O Programa Melhor em Casa vem contribuindo com a melhoria e os avanços da saúde pública em Campo Maior. Atendimentos humanizados realizados no aconchego do lar por profissionais qualificados têm ampliado a assistência do Sistema Único de Saúde (SUS) a pacientes com agravos de saúde e com dificuldades de locomoção.
Em Campo Maior, o programa é composto por 2 equipes, sendo elas uma equipe multiprofissional de Atenção Domiciliar (EMAD) e uma de Apoio (EMAP), somando 12 profissionais: um médico, enfermeiros, técnico em Enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogo, nutricionista, psicóloga e uma assistente social.
Indicado a pessoas que apresentam dificuldades temporárias ou permanentes de sair de casa para uma unidade de saúde, o Melhor em Casa vem proporcionando um cuidado mais próximo da rotina da família e evitando hospitalizações, diminuindo o risco de infecções e desafogando o sistema de saúde.
O senhor José Ribamar Gonçalves, de 83 anos, morador do bairro Cidade Nova, é um dos pacientes atendidos. De acordo com a sua filha, Jesus Gonçalves, o Melhor em Casa tem contribuído significativamente para a qualidade de vida do seu pai: “Somos muito gratos por tudo que a equipe vem fazendo por nós. Meu pai enfrenta neuropatia, cardiopatia e problemas renais. Depois que ele passou a ter esses atendimentos em casa, nós economizamos tempo e dinheiro, evitamos filas e ele passou a viver melhor”, destacou.
A coordenadora do Melhor em Casa, enfermeira Carla Samira, explica que o programa representa um avanço para a gestão de todo o sistema público de saúde: “Os métodos e as estratégias utilizadas nas visitas possibilitam uma melhor qualidade de vida e uma recuperação mais rápida dos pacientes. O bem estar, o carinho e a atenção da família ajudam muito nesse processo”, falou.
No momento, cerca de 40 famílias são atendidas pelo Melhor em Casa, na zona urbana e zona rural de Campo Maior. Em um mês, são realizadas, em média, 400 visitas domiciliares e 800 procedimentos. O programa conta com todo apoio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que acredita e investe na Atenção Domiciliar para reduzir os índices de hospitalização e os custos gerados pelas internações.
Ryan Andrade - PMCM
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